Título: Child of the Prophecy (A Filha da Profecia)
Autor/a: Juliet Marillier
Editora: Bertrand Editora
Colecção: Romance Fantástico
Classificação: Literatura Fantástica
Ano de Edição: 2008
Páginas: 480
Encadernação: Capa Mole
(O comentário poderá conter sploires apesar de tentar evitá-los.)
Essência Pura: 8/10
Sinopse: Fainne foi criada numa enseada isolada da costa de Kerry, com uma infância dominada pela solidão. Mas o pai, filho exilado de Sevenwaters, ensina-lhe tudo o que sabe sobre artes mágicas. Esta existência pacífica é ameaçada pelo surgimento da avó da rapariga, a terrível lady Oonagh,que se impõe na vida na neta. Com a perversidade que a caracteriza, a feiticeira informa Fainne do legado que traz dentro de si: o sangue de uma linhagem maldita de feiticeiros, incutindo na jovem um sentimento de ódio profundo e, ao mesmo tempo, incumbindo-a de uma tarefa que a deixará aterrorizada. Enviada para Sevenwaters com o objectivo de destruí-la, Fainne irá usar todos os seus poderes mágicos para impedir o cumprimento de uma profecia.
O melhor romance celta desde "As Brumas de Avalon"
Opinião: Que belo final. Chegou ao fim a trilogia de Sevenwaters. Tenho conhecimento, como é óbvio, que existem pelo menos até à data mais dois livros que se passam no mesmo "mundo" contudo para mim não pertencem a este grupo. Foi um final que agradou certamente aos fãs, pelo menos eu fiquei. E a Fainne... Maravilhoso.
Por onde começar... A protagonista, Fainne, foi a peça chave para este livro. Uma óptima personalidade e uma força de vontade enorme mesmo quando a achamos fraca ela consegue-nos surpreender. Evoluiu em toda a história, não apenas os seus poderes, mas a personalidade e também aquela força que ela tinha dentro dela que me fez adorá-la. Culpo-me também em certa parte, gostei muito da personagem por ter algumas características iguais às minhas como a solidão, podendo ter isso influenciado a minha opinião sobre a mesma.
Adorei ver que a autora também quis dar um final digno a algumas personagens que bem o mereciam. Acho que é sempre importante não se destacar apenas a história da protagonista mas também de todas as personagens que fazem o mundo onde ela pertence para esta se poder destacar entre outras personagens magníficas e que dificultam muitas vezes o destaque da mesma, mas no bom sentido claro.
Confesso também que adoro tudo o que envolva magias e feitiços e como esse foi um tema com muito destaque neste último livro, a minha atenção e dedicação foi muito maior. A interacção com os variados animais também foi uma mais valia. Ai ai, Fiacha Fiacha.
Pontos Baixos: O título que foi dado em português ao livro. Acho que tornou a história um pouco óbvia de mais, após termos ficado com uma ideia no segundo livro, basta-nos ler o título do terceiro para essa teoria desaparecer e uma outra erguer-se, enquanto que no título em inglês essa hipótese não se dá e só mesmo a ler e com muita atenção é que a teoria se formaria.
Para além disso, apesar de adorar a escrita da autora e o romantismo que transpira na sua escrita, ver num terceiro livro o mesmo tipo de romance tornou-se já óbvio e monótomo, não que não dê valor ao romance que foi destacado, até porque gostei muito do rapaz em questão. No entanto, poderia ter alterado um pouco mais o romance não o tornando tão similar aos anteriores.
Para além disso, apesar de adorar a escrita da autora e o romantismo que transpira na sua escrita, ver num terceiro livro o mesmo tipo de romance tornou-se já óbvio e monótomo, não que não dê valor ao romance que foi destacado, até porque gostei muito do rapaz em questão. No entanto, poderia ter alterado um pouco mais o romance não o tornando tão similar aos anteriores.
Pontos Altos: A protagonista esteve muito bem. Não me pareceu ignorante de mais perante situações em que teria achado outras personagens no mesmo caso ignorantes, a sua evolução mostra-nos que de página para página ela torna-se uma mulher forte e que tem realmente o poder de mudar tudo para melhor.
O final que imaginei alterou-se um pouco quando a profecia foi finalmente bem explicada e tornou-se num ponto bastante positivo, pois se seguisse apenas o que estávamos à espera acharia uma desilusão. A luta final oi boa, não excelente mas satisfatória para me fazer recordar, mas acho que foram os acontecimentos que se passaram na mesma que me faz destacar a acção em questão. Houve muitas reviravoltas e destinos traçados.
O final que imaginei alterou-se um pouco quando a profecia foi finalmente bem explicada e tornou-se num ponto bastante positivo, pois se seguisse apenas o que estávamos à espera acharia uma desilusão. A luta final oi boa, não excelente mas satisfatória para me fazer recordar, mas acho que foram os acontecimentos que se passaram na mesma que me faz destacar a acção em questão. Houve muitas reviravoltas e destinos traçados.
Foi sem dúvida uma trilogia magnífica e que aconselho. Só espero vir a ter um dia o prazer de conhecer a autora desta excelente obra.
*.* E.P.
O nome dado pela edição portuguesa foi realmente uma grande falha, uma das coisas que contribuiu para gostar menos deste livro em relação aos outros da saga.
ResponderEliminarÉ o meu favorito da trilogia! Só tive pena do título ser tão spoiler!
ResponderEliminarAfinal não sou a única que achou isto uma grande falha! Que a Editora quisesse continuar com o estilo de nome de título tudo bem, mas dar um spoiler desta magnitude num título é mesmo muito mau. Faz perder todo o encanto de descobrir porque é que a Fainne era tão especial -.- O título em inglês é muito mas mesmo muito mais abstracto, já que child dá tanto para feminino como para masculino. Enfim... Escolhas mal feitas dá nisto.
ResponderEliminarAi até já tenho saudades de voltar a ler esta trilogia, sim porque os outros não contam. :P
ResponderEliminarGrande spoliar o nome da capa, mas sinceramente só no fim é que "apanhei" *rolar olhos*
Agora viste o porque de Fiacha ser um corvo tão importante eheheh